ANVISA Proíbe Aditivos: Entenda O Motivo!
E aí, galera! Sabe aquela história de que o que a gente não vê não nos atinge? Bom, quando o assunto é comida, isso pode ser bem perigoso! A verdade é que, por trás dos rótulos e dos sabores irresistíveis, existe um universo de substâncias que, embora ajudem a manter os alimentos fresquinhos, coloridos e saborosos, nem sempre são nossos aliados. Estamos falando dos aditivos alimentares. E é exatamente por isso que a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), nossa guardiã da saúde, está sempre de olho! Ela define quais aditivos são permitidos, em que quantidade e, o mais importante para o nosso papo de hoje, quais são proibidos e por que raios eles foram banidos do nosso prato. A segurança alimentar é um tema sério, mas vamos desmistificar tudo isso de um jeito leve e direto, explicando o que são esses aditivos, qual o papel da ANVISA e, principalmente, quais são os vilões que ela tirou de circulação para proteger a nossa saúde e a da nossa família. Fica ligado porque este conhecimento é ouro na hora de fazer suas escolhas no supermercado. Bora lá entender essa parada!
Afinal, O Que São Aditivos Alimentares, Galera?
Pra começar, vamos entender de forma simples o que são esses tais aditivos alimentares. Basicamente, pessoal, aditivos são substâncias que não são consumidas sozinhas como alimentos, mas que são adicionadas intencionalmente a produtos alimentícios durante o seu processamento, preparo, tratamento, embalagem, transporte ou armazenamento. O objetivo é melhorar ou preservar as características desses alimentos. Já parou para pensar por que alguns alimentos industrializados duram tanto tempo na pr prateleira? Ou por que aquele iogurte tem uma cor tão vibrante, ou aquele biscoito um sabor que te faz querer mais? Na maioria das vezes, a resposta está nos aditivos! Eles têm diversas funções, sabia? Tem os conservantes, que evitam que o alimento estrague rápido, protegendo contra microrganismos. Temos os antioxidantes, que impedem que a gordura rança e o alimento mude de cor. Existem os corantes, que dão uma cor mais apelativa ao produto, e os aromatizantes, que realçam ou adicionam sabor. Ah, e não podemos esquecer dos estabilizantes e espessantes, que dão aquela textura gostosa e homogênea que a gente tanto curte em vários produtos, de molhos a sorvetes. Os edulcorantes, ou adoçantes, são usados para substituir o açúcar, e os realçadores de sabor servem para intensificar o gosto natural dos alimentos. A questão é que, embora muitos sejam inofensivos e até necessários para a produção de alimentos em larga escala e para garantir a disponibilidade de produtos seguros por mais tempo, alguns deles podem representar riscos à saúde se usados de forma inadequada ou se a ciência provar que não são tão seguros quanto se pensava. É aí que entra a ANVISA, fazendo um trabalho essencial para filtrar o que é bom do que não é, garantindo que o que chega à nossa mesa passe por um rigoroso crivo de segurança. Fiquem ligados, pois essa introdução é fundamental para entender por que alguns desses “ajudantes” da indústria foram parar na lista negra. E não pensem que é uma decisão da noite para o dia; há muita pesquisa e debate por trás de cada proibição ou restrição. A ideia é sempre proteger a gente, consumidor, de qualquer substância que possa trazer mais prejuízo do que benefício à nossa saúde a longo prazo. É um processo contínuo de avaliação e reavaliação, sempre de olho nas novas descobertas científicas e nas tendências globais de segurança alimentar. A transparência e a informação são as melhores ferramentas para fazermos escolhas conscientes e saudáveis no dia a dia. Pensem nisso na próxima vez que estiverem lendo um rótulo no supermercado, pessoal. Conhecimento é poder!
Por Que a ANVISA Entra em Ação? A Segurança Acima de Tudo!
Você já parou para pensar por que temos uma agência como a ANVISA tão ativa e atenta à nossa alimentação? A resposta é simples e direta, galera: segurança alimentar. O papel principal da ANVISA é proteger a saúde da população brasileira, e isso inclui tudo o que a gente come e bebe. Ela é a responsável por criar e fiscalizar as normas que regulam o uso de aditivos alimentares e de uma infinidade de outros produtos. A missão da agência é garantir que os alimentos que chegam à sua mesa sejam seguros, eficazes e que não tragam riscos à saúde. Não é pouca coisa, né? A ANVISA age com base em um princípio fundamental: a prevenção. Isso significa que, antes mesmo de um aditivo ser liberado para uso, ele passa por uma avaliação de risco super rigorosa. São estudos toxicológicos, testes de longo prazo, análises de exposição, tudo para ter certeza de que aquela substância não vai causar danos ao nosso corpo, mesmo que consumida diariamente e em pequenas quantidades ao longo da vida. Se houver qualquer dúvida ou indício de que um aditivo pode ser prejudicial, ele não é aprovado ou, se já estiver em uso, pode ter seu status alterado para restrito ou proibido. E é importante entender que essa não é uma decisão estática. As regulamentações estão em constante evolução. Novas pesquisas científicas surgem o tempo todo, novas tecnologias são desenvolvidas e a ANVISA, atenta ao cenário global e às descobertas mais recentes, revisa e atualiza suas normas. Um aditivo que hoje é considerado seguro, amanhã pode ter novas evidências que o coloquem sob uma nova luz. Isso mostra que a agência é dinâmica e se adapta ao conhecimento científico mais atualizado. Por exemplo, se estudos internacionais indicam um risco associado a uma substância, a ANVISA rapidamente analisa essa informação e toma as medidas cabíveis aqui no Brasil. Essa vigilância constante é o que nos dá a tranquilidade de saber que existe um órgão sério cuidando do que comemos. Eles se baseiam em uma abordagem científica e transparente, muitas vezes em sintonia com outras agências reguladoras renomadas no mundo. Portanto, quando a ANVISA proíbe um aditivo, não é por capricho. É porque houve uma justificativa sólida, baseada em evidências científicas, que demonstrou que o risco para a saúde humana era maior do que qualquer benefício que aquele aditivo pudesse trazer. Seja por causar alergias, ter potencial cancerígeno, afetar o desenvolvimento, ou qualquer outro efeito adverso. A segurança da nossa saúde sempre será a prioridade máxima! E é exatamente por essa seriedade que podemos confiar nas decisões da agência em relação aos aditivos proibidos. Então, da próxima vez que você vir uma notícia sobre a ANVISA, lembre-se que ela está ali para nos proteger, com ciência e responsabilidade, garantindo que o seu prato seja tão seguro quanto saboroso. É um trabalho essencial que muitas vezes passa despercebido, mas que impacta diretamente a nossa qualidade de vida. Valorizemos o trabalho da nossa ANVISA!
Os Vilões da Cozinha: Principais Aditivos Proibidos pela ANVISA e Por Quê.
Agora que já entendemos o que são aditivos alimentares e a importância vital da ANVISA para a nossa saúde, chegou a hora de mergulharmos no cerne da questão: quais são os principais tipos de aditivos que são proibidos no Brasil e, mais importante, quais as justificativas inegociáveis para essa proibição? É fundamental esclarecer que, na maioria dos casos, a ANVISA atua com uma lista positiva, ou seja, ela lista os aditivos que podem ser usados, e tudo o que não está nessa lista é, por definição, proibido. No entanto, existem substâncias que, por seu histórico de uso ou por serem particularmente problemáticas, são explicitamente mencionadas como proibidas ou têm seu uso severamente restrito a ponto de serem praticamente inviáveis. Vamos falar de alguns desses casos notórios, aqueles que a ciência provou que não valem o risco e que a ANVISA, de forma muito acertada, tirou de circulação para proteger a saúde de todos nós. As razões para essas proibições são variadas, mas giram sempre em torno de descobertas de toxicidade, potencial cancerígeno, efeitos adversos na saúde humana, ou simplesmente a falta de dados que comprovem sua segurança a longo prazo. É um lembrete crucial de que a ciência está em constante evolução e o que parecia seguro ontem pode não ser hoje. Fiquem ligados, pois conhecer esses aditivos proibidos é um passo importante para fazer escolhas mais informadas e proteger a si e à sua família de substâncias que comprovadamente fazem mal. É uma atitude proativa que faz toda a diferença na busca por uma alimentação mais saudável e segura no dia a dia. Vamos destrinchar alguns desses casos que geraram o “cartão vermelho” da ANVISA e entender os porquês por trás de cada decisão. Essa é a parte mais prática e reveladora do nosso bate-papo, então se preparem para algumas informações que podem mudar a forma como vocês veem certos alimentos e ingredientes. É a ANVISA agindo na prática para garantir a nossa tranquilidade e bem-estar, eliminando os perigos ocultos que podem estar à espreita nos produtos alimentícios. É a hora de desmascarar esses vilões da cozinha e entender as razões robustas que levaram à sua merecida proibição.
Bromato de Potássio: O Antigo 'Segredo' da Panificação e Sua Perigosa Descoberta.
Um dos exemplos mais clássicos e impactantes de aditivos proibidos pela ANVISA é o Bromato de Potássio. Esse nome talvez não soe familiar para muitos de vocês, mas ele foi um verdadeiro curinga na indústria da panificação por muito tempo. O Bromato de Potássio era amplamente utilizado como um melhorador de farinha, sabia? Sua principal função era atuar como um agente oxidante, o que significava que ele ajudava a fortalecer a rede de glúten da massa de pão. O resultado? Pães com uma textura mais macia, volume maior e uma casca mais crocante e atraente. Para os padeiros, era quase um ingrediente mágico que garantia um produto final de melhor qualidade visual e sensorial. Por décadas, ele foi considerado seguro e foi um segredo bem guardado por muitas padarias para alcançar a perfeição em seus pães e produtos de massa. No entanto, a ciência não para! Ao longo do tempo, estudos mais aprofundados começaram a levantar sérias preocupações sobre a segurança do Bromato de Potássio. A justificativa principal para sua proibição é alarmante: ele foi classificado como um potencial carcinógeno para humanos. Pesquisas em animais demonstraram que o consumo de Bromato de Potássio estava ligado ao desenvolvimento de tumores renais, tireoidianos e outros tipos de câncer. Embora a expectativa fosse que o Bromato fosse completamente convertido em brometo (uma substância inofensiva) durante o processo de cozimento, descobriu-se que resíduos de Bromato de Potássio podiam permanecer no produto final, especialmente se a dosagem fosse excessiva ou se o tempo de cozimento não fosse adequado. Diante dessas evidências irrefutáveis de risco à saúde, a ANVISA agiu de forma decisiva. No Brasil, o uso de Bromato de Potássio em farinhas e produtos de panificação foi proibido através da Lei nº 10.273, de 5 de setembro de 2001. Essa proibição foi um marco importante na legislação alimentar brasileira, demonstrando o compromisso da agência com a proteção da saúde pública acima de quaisquer interesses industriais ou de facilidade de produção. A decisão não foi isolada; muitos outros países, incluindo os membros da União Europeia, Canadá e Reino Unido, também proibiram ou restringiram severamente o uso dessa substância em função dos mesmos riscos comprovados. A saga do Bromato de Potássio serve como um lembrete poderoso de que a vigilância sobre os aditivos alimentares é contínua e que as regulamentações precisam evoluir com o avanço do conhecimento científico. É um exemplo claro de como uma substância que um dia foi vista como um benefício para a indústria foi totalmente banida por representar um risco inaceitável para a nossa saúde. E é por casos como esse que podemos confiar que a ANVISA está sempre atenta para nos proteger desses vilões invisíveis em nossa alimentação.
Gorduras Trans Industriais: Um Risco para o Coração que a ANVISA Mandou Embora.
Outro ponto crucial nas regulamentações da ANVISA, embora não seja estritamente um aditivo alimentar no sentido tradicional de uma única substância adicionada para uma função específica, são as Gorduras Trans Industriais. Pessoal, esse é um tópico de extrema importância para a saúde do nosso coração e que foi alvo de uma ação forte da ANVISA. As gorduras trans industriais são formadas através de um processo chamado hidrogenação parcial de óleos vegetais. Esse processo altera a estrutura química da gordura, tornando-a mais sólida à temperatura ambiente e aumentando a vida útil dos produtos, além de dar uma textura e sabor que muitas indústrias alimentícias adoravam. Por isso, elas eram amplamente utilizadas em uma variedade de alimentos processados, como biscoitos, bolos, margarinas, salgadinhos e até em pratos prontos congelados. O grande problema, a justificativa inegociável para a restrição/proibição, é que o consumo de gorduras trans é comprovadamente prejudicial à saúde cardiovascular. Numerosos estudos científicos, reconhecidos mundialmente, demonstraram que as gorduras trans aumentam o colesterol LDL (o famoso “colesterol ruim”) e diminuem o colesterol HDL (o “colesterol bom”), elevando significativamente o risco de doenças cardíacas, como ataques do coração e derrames. Basicamente, era um ingrediente que estava sabotando o nosso coração a cada mordida, sem que muitos soubessem dos reais perigos. Diante dessa avalanche de evidências científicas, a ANVISA não ficou parada. Em um movimento alinhado com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), que preconiza a eliminação das gorduras trans industriais da cadeia alimentar global, a agência brasileira estabeleceu um cronograma para a redução gradual e posterior proibição do uso dessas gorduras. Isso foi feito através da RDC nº 332/2019 e RDC nº 333/2019, que impôs limites cada vez mais rigorosos para o teor de gorduras trans em alimentos e, finalmente, sua proibição como ingrediente direto. A partir de 2023, o uso de gorduras trans produzidas industrialmente em alimentos foi proibido no Brasil, com exceções muito específicas e controladas. Essa medida da ANVISA é um exemplo fantástico de como a agência atua para proteger a saúde pública em grande escala. Não se trata de uma substância que causava câncer de forma direta como o Bromato de Potássio, mas de um componente alimentar que, em consumo habitual, elevava dramaticamente o risco de uma das maiores causas de morte no mundo: as doenças cardiovasculares. A remoção das gorduras trans industriais da maioria dos alimentos processados é uma vitória significativa para a saúde dos brasileiros, garantindo que o que consumimos seja mais seguro para o nosso coração. É um exemplo de como a ANVISA monitora não apenas aditivos, mas também componentes críticos da alimentação, mostrando sua amplitude e compromisso em nos proteger de riscos silenciosos e muito presentes no nosso dia a dia. Fique de olho nos rótulos, embora a proibição já esteja valendo, é sempre bom saber o que a gente coloca no prato.
O Caso dos Corantes Ilegais ou Restritos: Uma Linha Tênue para a Segurança.
Quando falamos de aditivos proibidos ou estritamente controlados, é impossível não mencionar os corantes. A questão dos corantes na alimentação é um terreno um pouco mais complexo, pois, enquanto muitos são permitidos e amplamente utilizados para tornar os alimentos mais atraentes, há uma linha tênue entre o que é seguro e o que pode representar um risco. E, sim, existem corantes que são completamente ilegais para uso em alimentos no Brasil, e outros que são fortemente restritos, o que os torna praticamente proibidos em certas aplicações ou acima de limites minúsculos. A justificativa para a proibição ou restrição desses corantes é, novamente, a segurança da saúde humana. Muitos corantes que são proibidos ou restritos pela ANVISA apresentam evidências de potencial toxicológico, alergênico ou, em casos mais graves, carcinogênico. Um exemplo notório são os chamados Corantes Sudão (Sudão I, II, III, IV). Esses corantes são substâncias industriais, originalmente desenvolvidas para tingir plásticos, solventes e ceras, e nunca foram aprovados para uso em alimentos. No entanto, infelizmente, já foram encontrados ilegalmente em produtos alimentícios (como molhos, pimentões, temperos), geralmente para intensificar a cor e enganar o consumidor. A detecção desses corantes em alimentos gera um alerta máximo, pois são comprovadamente carcinogênicos e representam um risco gravíssimo à saúde. Portanto, qualquer alimento com presença de Corantes Sudão é imediatamente retirado do mercado pela ANVISA, configurando uma proibição absoluta e uma grave infração. Além dos corantes ilegais, existem os corantes artificiais que, embora não sejam totalmente proibidos em todas as suas formas, sofrem fortes restrições pela ANVISA devido a preocupações com hipersensibilidade (alergias) e hiperatividade em crianças. Corantes como a Tartrazina (amarelo nº 5), por exemplo, são permitidos, mas seu uso é restrito a certas categorias de alimentos e em quantidades muito limitadas. Além disso, a presença de Tartrazina e outros corantes artificiais em alguns alimentos exige uma rotulagem específica, alertando os consumidores sobre a possibilidade de reações alérgicas em indivíduos sensíveis. Embora não seja uma proibição total, essa restrição e a exigência de rotulagem especial servem para proteger grupos vulneráveis e dar ao consumidor a informação necessária para fazer suas escolhas. A ANVISA está constantemente revisando a lista de corantes permitidos e seus limites, baseando-se em novas evidências científicas e nas regulamentações internacionais. Quando a agência identifica que um corante, mesmo que antes considerado seguro, apresenta riscos ou que seus benefícios estéticos não superam os potenciais danos à saúde, ela age para restringir ou proibir seu uso. É um trabalho contínuo para garantir que a cor no seu prato seja tão segura quanto apetitosa, sempre priorizando a nossa saúde acima da estética dos alimentos. Por isso, sempre que possível, opte por alimentos com cores naturais e fique atento aos rótulos, especialmente se você ou alguém da sua família tiver sensibilidade a corantes. A vigilância é a nossa maior aliada!
A Evolução das Normas: Como a ANVISA Continua Nos Protegendo.
Pessoal, é crucial entender que as normas da ANVISA sobre aditivos alimentares e a segurança dos alimentos não são como um livro que foi escrito uma vez e nunca mais foi tocado. Pelo contrário! A regulamentação da agência é um organismo vivo e em constante evolução. Isso significa que as regras estão sempre sendo revisadas, atualizadas e aprimoradas para garantir a máxima proteção à saúde da população brasileira. Mas por que essa constante mudança, galera? Existem vários fatores que impulsionam essa evolução. Primeiro, a ciência avança a passos largos. Novas pesquisas toxicológicas, estudos epidemiológicos e descobertas sobre como as substâncias interagem com o nosso corpo surgem a todo momento. O que antes era desconhecido sobre os efeitos de um determinado aditivo pode vir à tona com novas metodologias de pesquisa, e a ANVISA, com seu corpo técnico especializado, está sempre atenta a essas novidades. Se um aditivo que era considerado seguro passa a ter evidências de risco, a agência não hesita em reavaliar sua permissão de uso. Segundo, há uma sintonia com as tendências e normas internacionais. A ANVISA não age sozinha no mundo. Ela monitora e participa de fóruns e discussões com outras agências reguladoras renomadas globalmente, como a FDA (Estados Unidos), a EFSA (União Europeia) e o Codex Alimentarius (organismo da FAO/OMS). Se uma dessas entidades decide banir ou restringir um aditivo com base em novas evidências, a ANVISA analisa esses dados e verifica se a mesma medida é aplicável e necessária aqui no Brasil. Essa cooperação global é fundamental para garantir que as nossas normas estejam alinhadas com os melhores padrões de segurança do mundo. Terceiro, a tecnologia na indústria de alimentos também não para. Novos métodos de processamento e novos ingredientes estão sempre sendo desenvolvidos. A ANVISA precisa acompanhar essa inovação para garantir que as novidades sejam seguras antes de chegarem ao nosso prato. Além disso, a própria agência investe em novas ferramentas e metodologias de fiscalização e controle, tornando-se mais eficaz na detecção de substâncias proibidas ou na avaliação de riscos emergentes. Essa capacidade de adaptação e resposta rápida é o que permite à ANVISA continuar nos protegendo de forma eficaz. Ela não espera o problema aparecer em larga escala para agir; pelo contrário, busca a prevenção e a proatividade. É um trabalho contínuo de vigilância, análise e atualização que garante que o sistema de segurança alimentar no Brasil seja robusto e confiável. Essa dinâmica mostra o compromisso da agência em se manter na vanguarda da proteção à saúde pública, sempre revisando o que é permitido, o que é restrito e, claro, o que é proibido para o nosso bem. É um ciclo virtuoso que nos beneficia diretamente, oferecendo tranquilidade na hora de consumir os alimentos disponíveis no mercado.
Sua Parte no Prato: Como Escolher Alimentos Mais Seguros.
Depois de todo esse papo sobre aditivos proibidos e o trabalho da ANVISA, você deve estar se perguntando: “Tá, mas o que eu posso fazer para escolher alimentos mais seguros e evitar esses vilões?” A boa notícia é que você tem um poder enorme nas suas mãos, ou melhor, nos seus olhos e nas suas escolhas, galera! O primeiro e mais fundamental passo é ler os rótulos dos alimentos com atenção. Eu sei, às vezes dá preguiça, a letra é pequena, e a lista de ingredientes parece um tratado científico, mas é ali que está a chave para fazer escolhas conscientes. Procure pela lista de ingredientes e tente identificar nomes que você reconhece. Quanto menos ingredientes e quanto mais “comida de verdade” na lista, geralmente melhor! Fique atento aos nomes estranhos, números e siglas. Muitos aditivos são identificados por seu nome químico ou por um número de INS (Sistema Internacional de Numeração de Aditivos Alimentares). Embora a ANVISA garanta a segurança dos aditivos permitidos, a regra de ouro é: se você não sabe o que é, talvez valha a pena pesquisar ou preferir uma alternativa mais natural. Uma dica extra é: se um produto tem uma lista de ingredientes muito extensa e cheia de nomes complexos, é um sinal de que ele é altamente processado e, consequentemente, tem mais chance de conter uma variedade maior de aditivos. Tente priorizar alimentos frescos e minimamente processados, como frutas, verduras, legumes, carnes in natura e grãos. Eles são naturalmente livres de aditivos e são a base de uma alimentação saudável. Outra atitude super importante é priorizar a transparência das marcas. Empresas que são transparentes sobre seus ingredientes, métodos de produção e que buscam constantemente aprimorar seus produtos, geralmente são mais confiáveis. Procure por selos de qualidade, certificações orgânicas (se for o caso) ou indicações de que o produto é livre de certos aditivos, como corantes ou conservantes artificiais. Essas informações podem ser encontradas tanto na embalagem quanto nos canais de comunicação das empresas. Além disso, cozinhar em casa é uma das melhores maneiras de ter controle total sobre o que você e sua família comem. Ao preparar suas refeições do zero, você sabe exatamente quais ingredientes estão sendo utilizados e pode evitar aditivos desnecessários. É um investimento de tempo que traz um retorno imenso em saúde e bem-estar. Por fim, mantenha-se informado. Acompanhe as notícias sobre segurança alimentar, as atualizações da ANVISA e as pesquisas científicas. O conhecimento é a sua melhor ferramenta para navegar no mundo dos alimentos e fazer escolhas que realmente beneficiam a sua saúde. Lembre-se, a ANVISA faz a parte dela de forma exemplar, mas a sua parte é fundamental para garantir que o que você coloca no prato seja o mais seguro e nutritivo possível. Seja um consumidor consciente e empoderado!
Conclusão: Segurança Alimentar é Um Compromisso Contínuo.
Chegamos ao fim da nossa jornada sobre os aditivos proibidos pela ANVISA e as razões por trás dessas importantes decisões. Espero que tenha ficado claro, galera, que a segurança alimentar é um tema sério, dinâmico e que envolve um trabalho contínuo de pesquisa, regulamentação e fiscalização. A ANVISA desempenha um papel absolutamente essencial nesse cenário, atuando como nossa principal defesa contra substâncias que podem comprometer a nossa saúde. Vimos que a proibição de aditivos alimentares, como o Bromato de Potássio e a restrição rigorosa das Gorduras Trans Industriais, não são decisões arbitrárias, mas sim frutos de uma análise científica aprofundada e de um compromisso inabalável com o bem-estar da população. As justificativas são claras: proteger-nos de potenciais carcinógenos, de riscos cardiovasculares e de substâncias que, comprovadamente, trazem mais malefícios do que benefícios. Entendemos também que a lista de aditivos permitidos e proibidos não é estática. Ela evolui com o avanço da ciência, com as inovações tecnológicas e com as melhores práticas de segurança alimentar adotadas globalmente. Esse dinamismo nos dá a certeza de que a agência está sempre um passo à frente, buscando proteger a nossa saúde de forma proativa. Contudo, a segurança alimentar não é uma responsabilidade exclusiva dos órgãos reguladores. Nós, consumidores, temos um papel ativo e fundamental nesse processo. Ao ler os rótulos, escolher alimentos minimamente processados, questionar e buscar informações, nos tornamos parceiros da ANVISA na construção de um ambiente alimentar mais seguro e saudável para todos. Essa consciência nos empodera e nos permite fazer escolhas mais inteligentes no dia a dia. Que este artigo sirva como um guia prático e um lembrete constante da importância de estarmos informados e vigilantes. A cada alimento que escolhemos, estamos tomando uma decisão sobre a nossa saúde e a da nossa família. Faça valer o seu poder de escolha, e conte com a ANVISA para continuar zelando pela qualidade e segurança do que chega à sua mesa. Afinal, comer bem é viver melhor, e a segurança alimentar é a base para uma vida plena e saudável. Vamos juntos nessa, buscando sempre o melhor para o nosso prato e para a nossa saúde!